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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Pontuação

 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2HUrocPDGXarflf9Q_xSfFH5qVWYx_h1XbskmdGi9KbuCYngEuLDbsoSgw3ujl6T4J7DkakYIHomFF2L0DYzjiLI3SLiL-Kt2flNt6IorvOS_ak6jScVCkpDc1eOflgUfmmJivGIbH1Q/s1600/%25C2%25B4PONTUANDO.jpg 

O Bazar da Pontuação
No tal bazar encontraram os SINAIS DE PONTUAÇÃO, arrumados em caixinhas de madeira, com rótulos na tampa. Emília abriu uma e viu só VÍRGULAS dentro.
— Olhem que galanteza! — exclamou. — Vírgulas, Vírgulas e mais Vírgulas! Parecem bacilos do cólera-morbo, que Dona Benta diz serem virgulazinhas vivas.
Emília despejou um monte de Vírgulas na palma da mão e mostrou-as ao rinoceronte.
— Essas Vírgulas servem para separar as Orações, as Palavras e os Números — explicou ele. — Servem sempre para indicar uma pausa na frase. A função delas é separar de leve.
Emília soprou o punhadinho de Vírgulas nas ventas de Quindim e abriu a outra caixa. Era a do PONTO E VÍRGULA.
— E estes, Quindim, estes casaizinhos de Vírgula e Ponto?
— Esses também servem para separar. Mas separar com um pouco mais de energia do que a Vírgula sozinha.
Emília despejou no bolso de Pedrinho todo o conteúdo da caixa.
— E estes aqui? — perguntou em seguida, abrindo a caixinha dos DOIS PONTOS.
— Esses também servem para separar, porém com maior energia do que o Ponto e Vírgula.
Metade daqueles Dois Pontos foram para o bolso do menino. Emília abriu uma nova caixa.
— Oh, estes eu sei para que servem! — exclamou ela, vendo que eram PONTOS FINAIS. — Estes separam duma vez — cortam. Assim que aparece um deles na frase, a gente já sabe que a frase acabou. Finou-se. . .
Em seguida abriu a caixa dos PONTOS DE INTERROGAÇÃO.
— Ganchinhos! — exclamou. — Conheço-os muito bem. Servem para fazer perguntas. São mexeriqueiros e curiosíssimos. Querem saber tudo quanto há. Vou levá-los de presente para Tia Nastácia.
Depois chegou a vez dos PONTOS DE EXCLAMAÇÃO.
— Viva! — gritou Emília. — Estão cá os companheiros das Senhoras Interjeições. Vivem de olho arregalado, a espantar-se e a espantar os outros. Oh! Ah!!! Ih!!!
A caixinha imediata era a das RETICÊNCIAS.
— Servem para indicar que a frase foi interrompida em certo ponto — explicou Quindim.
— Não gosto de Reticências — declarou Emília. — Não gosto de interrupções. Quero todas as coisas inteirinhas — pão, pão, queijo, queijo — ali na batata! — e, despejando no assoalho todas aquelas Reticências, sapateou em cima.
Depois abriu outra caixa e exclamou com cara alegre:
— Oh, estes são engraçadinhos! Parecem meias-luas. . . Quindim explicou que se tratava dos PARÊNTESES, que servem para encaixar numa frase alguma palavra, ou mesmo outra frase explicativa, que a gente lê variando o tom da voz.
— E aqui, estes pauzinhos? — perguntou Emília, abrindo a última caixa.
— São os TRAVESSÕES, que servem no começo das frases de diálogo para mostrar que é uma pessoa que vai falar. Também servem dentro duma frase para pôr em maior destaque uma Palavra ou uma Oração.
— Que graça! — exclamou Emília. — Chamarem Travessão a umas travessinhas de mosquito deste tamanhinho! Os gramáticos não possuem o “senso da medida”.
Quindim olhou-a com o rabo dos olhos. Estava ficando sabida demais...


Monteiro Lobato – Emília no País da Gramática –

CONHECENDO O TEXTO

1) Responda:
a) Quem é o autor do texto?
b) De que trata o texto?
c) Quais são as personagens?

2) Você sabe:
a) Para que serve a vírgula?
b) Para que servem os travessões?
c) Que sinal indica que a frase foi interrompida?
d) Qual é o sinal usado para encaixar numa frase alguma palavra ou mesmo outra frase explicativa?

3) Relacione as personagens com o que se diz sobre elas:
a) Foi Quindim quem despejou um monte de Vírgulas na palma da mão?
b) Quem foi mesmo que explicou sobre as Reticências?
c) Foi Pedrinho quem achou que Emília estava ficando sabida demais?

4) Ao abrir as caixas dos Pontos Finais e dos Pontos de Interrogação, o que Emília disse sobre eles?

5) Por que Emília chamou os Pontos de Interrogação de mexeriqueiros e curiosíssimos?  

Fonte: Espaço Educar

Sinais de Pontuação
Pontos de Vista
Os sinais de pontuação estavam quietos dentro do livro de Português quando estourou a discussão.
— Esta história já começou com um erro — disse a Vírgula.
— Ora, por quê? — perguntou o Ponto de Interrogação.
— Deveriam me colocar antes da palavra "quando" — respondeu a Vírgula.
— Concordo! — disse o Ponto de Exclamação. — O certo seria:
"Os sinais de pontuação estavam quietos dentro do livro de Português, quando estourou a discussão".
— Viram como eu sou importante? — disse a Vírgula.
— E eu também — comentou o Travessão. — Eu logo apareci para o leitor saber que você estava falando.
— E nós? — protestaram as Aspas. — Somos tão importantes quanto vocês. Tanto que, para chamar a atenção, já nos puseram duas vezes neste diálogo.
— O mesmo digo eu — comentou o Dois-Pontos. — Apareço sempre antes das Aspas e do Travessão.
— Estamos todos a serviço da boa escrita! — disse o Ponto de Exclamação. — Nossa missão é dar clareza aos textos. Se não nos colocarem corretamente, vira uma confusão como agora!
— Às vezes podemos alterar todo o sentido de uma frase — disseram as Reticências. — Ou dar margem para outras interpretações...
— É verdade — disse o Ponto. — Uma pontuação errada muda tudo.
— Se eu aparecer depois da frase "a guerra começou" — disse o Ponto de Interrogação — é apenas uma pergunta, certo?
— Mas se eu aparecer no seu lugar — disse o Ponto de Exclamação — é uma certeza: "A guerra começou!"
— Olha nós aí de novo — disseram as Aspas.
— Pois eu estou presente desde o comecinho — disse o Travessão.
— Tem hora em que, para evitar conflitos, não basta um Ponto, nem uma Vírgula, é preciso os dois — disse o Ponto e Vírgula. — E aí entro eu.
— O melhor mesmo é nos chamarem para trazer paz — disse a Vírgula.
— Então, que nos usem direito! — disse o Ponto Final. E pôs fim à discussão.
Conto de João Anzanello Carrascoza, ilustrado por Will.
Revista Nova Escola - Edição Nº 165 - Setembro de 2003

COPIE E COLOQUE OS SINAIS DE PONTUAÇÃO NO TEXTO CONFORME O NECESSÁRIO:

Use os sinais de pontuação abaixo:

.
?
!
,
:


O FEITICEIRO MAGULA

            Era uma vez uma casinha na floresta
            Um feiticeiro maldoso chegou e disse
            Que casinha bonita Como é Arrumadinha
            Ele andou em volta da casa e falou
            Quem será que mora nela Será um coelho um sapo uma feiticeira ou uma fada
            A casa era da fada Fifinha Ela chegou e falou
            O que será que o feiticeiro quer
            Ela se escondeu atrás de uma árvore para ver o que o feiticeiro ia fazer Ele saiu da casa berrando
            Que legal Achei o que queria Que belo presente
            Sabem o que ele tirou da fada Fifinha
            Ele tirou seu lindo fogão a gás A vara mágica do feiticeiro Magula não conseguia fazer fogão a gás
            O feiticeiro queria se modernizar
            A fada Fifinha pegou sua varinha mágica e transformou o feiticeiro numa panela
            Ela colocou o feiticeiro-panela no fogão e acendeu o fogo
            O feiticeiro berrava
            SOCORRO SOCOOOORROOO
            Depois ele voltou a ser feiticeiro Correu e pulou no rio
            Aposto que tão cedo ele não vai mais roubar fogão a gás
            E vocês crianças o que acham

Fonte: Saber CEEC

VALORIZE O QUE VOCÊ TEM

            João, dono de um pequeno comércio, amigo do grande escritor, José Paulo Paes, abordo-o na rua:
            - José Paulo Paes, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Poderia redigir um anúncio para o jornal?
            José Paulo Paes apanhou o papel e escreveu:
            - Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros, ao amanhecer, no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e mareantes águas de um ribeiro. a casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranquila das tardes, na varanda.
            Meses Depois, topa o escritor com o homem, e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.
            - Nem pense mais nisso  - disse o homem  - Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha.
            "Ás vezes, não descobrimos as coisas boas que temos, e vamos longe, atrás da miragem de falsos tesouros".

1) Interpretação do Texto
            a) Quais são os personagens do texto?
            b) O que o amigo João pediu para o escritor?
            c) Por que será que João não quis mais vender o sítio?

2) Explique a diferença entre Biografia e Autobiografia:

3) Complete certo (porque, por que, porquê e por quê):
            a) ___________João queria vender o sítio?
            b) José Paulo Paes escreveu o anúncio ___________ é amigo de João?
            c) Quero saber o ___________ da venda.
            d) João não vendeu mais o sítio. ___________?

4) Retire do texto o que se pede:
            a) Três substantivos comuns:
            b) Dois substantivos próprios:
            c) Dois artigos definidos
            d) Um artigo indefinido:
            e) Três adjetivos

5) Classifique cada substantivo abaixo em primitivo ou derivado:
Chuva
Letra
Portaria
Cafezinho
Jornal
Lixeira

6) Coloque nas frases, abaixo, os seguintes sinais de pontuação:

:
"  "
;
...
?
!







            a) João era assim baixo, moreno e cabelo preto.
            b) Ele disse Antes só do que mal acompanhado
            c) Bem depois de hoje acho que é tarde demais
            d) Como é que se chama
            e) Credo Que bagunça
            f) Gosto da propriedade inteira da casa bonita do arvoredo extenso.
  Fonte: Saber CEEC
Fonte: Facebook
E MAIS


Certo dia, num caderno,
Numa página inteira,
Deu-se a grande reunião
Dos sinais de pontuação,
Para decidir, no instante,
Qual é que é mais importante.

Chegou correndo, afobadão,
O Ponto de Exclamação,
Bufando, muito excitado,
Entusiasmado ou assustado.
_Socorro !
_Viva !
_Saravá !
_Dá o fora ! - sempre a berrar !

E logo, todo sinuoso,
A rebolar-se, entrou pimpão,
O enxerido e mui curioso
Dom Ponto de Interrogação:
_Quem é ?
_Por quê ?
_Aonde ?
_Quando ? - ele só vive perguntando...

E vêm as Vírgulas dengosas,
Muito falantes, muito prosas,
E anunciam: _Nós meninas
Somos as pausas pequeninas,
Que, pelas frases espalhadas,
São sempre tão solicitadas !

Mas já chegam os Dois-pontos,
Ponto-e-Vírgula, e pronto !
Tem início a discussão,
Que já dá em confusão:
_Sem por cima ter um ponto,
Vírgula é um sinal bem tonto ! -
Ponto-e-vírgula declara,
Arrogante, e fecha a cara.
 _Essa não ! Tenha paciência ! -
Intervêm as Reticências.
_Somos nós as importantes,
Tanto agora como dantes:
Quando falta competência,
Batam logo...Reticências !

Til e Acento Circunflexo,
Numa discussão sem nexo,
Cara a cara, bravos, quase
Se engalfinham. Mas a Crase
Corta a briga, ao declarar:
_Poucos sabem me empregar !
Me respeitem pois bastante,
Já que sou tão importante !

Mas Dois-pontos protestou:
_Importante eu é que sou !
Eu preparo toda a ação !...
E a e-nu-me-ra-ção !...

_É aqui que nós entramos !
Nós, as Aspas, e avisamos:
Sem nossa contribuição
Não existe citação !

A Cedilha e o Travessão
Já se enfrentam, mas então,
Bem na hora, firme e pronto
Se apresenta o senhor Ponto:
_Importante é o meu sinal.
Basta, Fim. PONTO FINAL.


(Este texto foi escrito por Samuil Marchak
e faz parte do livro
"Di-versos russos",
tradução e adaptação de Tatiana Belinky, Scipione)

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