Image Map
Image Map

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Contos de fadas


Qual a diferença entre contos de fadas e fábulas?
Os contos de fadas são tradições adaptadas, modificadas e que não transmitem uma moral, mas sim uma descoberta ética. Já as fábulas são histórias que transmitem uma “moral”.
  
Contos de Fadas

Quem lê "Cinderela" não imagina que há registros de que essa história já era contada na China, durante o século IX d. C.. E, assim como tantas outras, tem-se perpetuado há milênios, atravessando toda a força e a perenidade do folclore dos povos, sobretudo, através da tradição oral.

Pode-se dizer que os contos de fadas, na versão literária, atualizam ou reinterpretam, em suas variantes questões universais, como os conflitos do poder e a formação dos valores, misturando realidade e fantasia, no clima do "Era uma vez...".

Por lidarem com conteúdos da sabedoria popular, com conteúdos essenciais da condição humana, é que esses contos de fadas são importantes, perpetuando-se até hoje. Neles encontramos o amor, os medos, as dificuldades de ser criança, as carências (materiais e afetivas), as auto-descobertas, as perdas, as buscas, a solidão e o encontro.

Os contos de fadas caracterizam-se pela presença do elemento "fada". Etimologicamente, a palavra fada vem do latim fatum (destino, fatalidade, oráculo).

Tornaram-se conhecidas como seres fantásticos ou imaginários, de grande beleza, que se apresentavam sob forma de mulher. Dotadas de virtudes e poderes sobrenaturais, interferem na vida dos homens, para auxiliá-los em situações-limite, quando já nenhuma solução natural seria possível.

Podem, ainda, encarnar o Mal e apresentarem-se como o avesso da imagem anterior, isto é, como bruxas. Vulgarmente, se diz que fada e bruxa são formas simbólicas da eterna dualidade da mulher, ou da condição feminina.

O enredo básico dos contos de fadas expressa os obstáculos, ou provas, que precisam ser vencidas, como um verdadeiro ritual iniciático, para que o herói alcance sua auto-realização existencial, seja pelo encontro de seu verdadeiro "eu", seja pelo encontro da princesa, que encarna o ideal a ser alcançado.
 
Estrutura básica dos contos de fadas
  • Início - nele aparece o herói (ou heroína) e sua dificuldade ou restrição. Problemas vinculados à realidade, como estados de carência, penúria, conflitos, etc., que desequilibram a tranqüilidade inicial;
  • Ruptura - é quando o herói se desliga de sua vida concreta, sai da proteção e mergulha no completo desconhecido;
  • Confronto e superação de obstáculos e perigos - busca de soluções no plano da fantasia com a introdução de elementos imaginários;
  • Restauração - início do processo de descobrir o novo, possibilidades, potencialidades e polaridades opostas;
  • Desfecho - volta à realidade. União dos opostos, germinação, florescimento, colheita e transcendência.
Adaptação do texto: CRISTIANE MADANÊLO DE OLIVEIRA. "ESTUDO DAS DIVERSAS MODALIDADES DE TEXTOS INFANTIS" [online]
Disponível na internet via WWW URL:  http://www.graudez.com.br/litinf/textos.htm Capturado em 28/1/2013
SAIBA MAIS 
infantil@graudez.com.br.

Produção de texto com contos de fada

Gênero textual: contos de fada 

Errando histórias e Histórias ao contrário
1 - Errando histórias
Vamos errar de propósito algumas histórias conhecidas para ver do que nossa imaginação é capaz? Então, mãos à obra! Reúna-se com seus colegas e escolham um dos inícios de contos de fadas abaixo, deem asas à imaginação e escrevam a continuação da história.
Após a leitura da história clássica da Bela Adormecida, elabore suas histórias a partir das propostas abaixo:
2 - Histórias ao contrário
Vamos inverter os papéis das personagens e escrever uma história ao contrário?
Após a leitura da história clássica da Bela Adormecida elabore suas histórias a partir das propostas abaixo:
A. Errando histórias:

• Era uma vez uma menina que se chamava Chapeuzinho Amarelo e morria de medo de lobo.

• No meio de uma floresta densa e escura, viviam felizes quatro porquinhos músicos e cantores.

• E de uma ninhada de patos nasceu um patinho lindo, que era elogiado por sua beleza e inteligência por todos os animais. Um cisne feio e invejoso...

• Na hora do baile real, a irmã mais velha de Cinderela foi à horta apanhar hortelã para mastigar e ficar com o hálito cheiroso. A fada madrinha de Cinderela, por ser míope e ter esquecido os óculos na Terra do Encanto, confundiu a irmã com a afilhada e então...
B. Histórias ao contrário:

• A Cinderela é tão má e desobediente que deixa a madrasta enlouquecida: não ajuda em casa, vai mal na escola e ainda tenta roubar os namorados das irmãs.
• Branca de Neve é feia e tem uma raiva danada da rainha por ser tão bela e bondosa. Não ouve os conselhos e fez amizade com uma turma da pesada.
• A Bela Adormecida acha que dormir é a chave para ser bela e jovem. Então, em qualquer cantinho e a qualquer hora, ela dorme... Dorme... Dorme...

• João e Maria não têm coração: abandonaram os pais, velhinhos e sem força para trabalhar, numa rua movimentada de uma grande cidade.
. João e Maria são malvados e prendem a bruxa boazinha numa casa.
. Os Três Porquinhos são maus, prendem o lobo bonzinho e derrubam a casa dele.
. Chapeuzinho Vermelho quer assar o lobo bonzinho para o jantar.
. Branca de neve mora feliz num castelo com sua madrasta...
Em breve posto as referências. Vou providenciar.

Dinâmica com dadinho 
Use o dadinho para exporar o gênero textual  "contos de fada.
Fonte: Nova Escola

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário.