Fonte: http://youtu.be/f5llclXSlMA
Roteiro de Leitura – Os Miseráveis
Maio 15, 2008
Sinopse:
O
romance Os miseráveis retrata um período conturbado da história da França de
1795 a 1833. Grande parte da população vivia marginalizada e passando fome, em
conseqüência da Revolução Francesa 1789 e do longo reinado de Napoleão
Bonaparte com as inúmeras guerras travadas em toda a Europa.
Em Os Miseráveis, Vitor Hugo retrata a vida de Jean Valjean, um trabalhador, pobre e desempregado, contra quem a sociedade se voltou por um pequeno furto. Perseguido pelo implacável investigador Javert, consegue escapar em fugas sensacionais.
Em Os Miseráveis, Vitor Hugo retrata a vida de Jean Valjean, um trabalhador, pobre e desempregado, contra quem a sociedade se voltou por um pequeno furto. Perseguido pelo implacável investigador Javert, consegue escapar em fugas sensacionais.
Contexto Histórico: A França no
século XVIII
A situação da França
no século XVIII era de extrema injustiça social na época do Antigo Regime. O
Terceiro Estado era formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena
burguesia comercial. Os impostos eram pagos somente por este segmento social
com o objetivo de manter os luxos da nobreza.
A França era um país absolutista
nesta época. O rei governava com poderes absolutos, controlando a economia, a
justiça, a política e até mesmo a religião dos súditos. Havia a falta de
democracia, pois os trabalhadores não podiam votar, nem mesmo dar opiniões na
forma de governo. Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão política da
monarquia) ou condenados à guilhotina.
A sociedade francesa do século XVIII era estratificada e hierarquizada. No topo da pirâmide social, estava o clero que também tinha o privilégio de não pagar impostos. Abaixo do clero, estava a nobreza formada pelo rei, sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres que viviam de banquetes e muito luxo na corte. A base da sociedade era formada pelo terceiro estado (trabalhadores, camponeses e burguesia) que, como já dissemos, sustentava toda a sociedade com seu trabalho e com o pagamento de altos impostos. Pior era a condição de vida dos desempregados que aumentavam em larga escala nas cidades francesas.
A sociedade francesa do século XVIII era estratificada e hierarquizada. No topo da pirâmide social, estava o clero que também tinha o privilégio de não pagar impostos. Abaixo do clero, estava a nobreza formada pelo rei, sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres que viviam de banquetes e muito luxo na corte. A base da sociedade era formada pelo terceiro estado (trabalhadores, camponeses e burguesia) que, como já dissemos, sustentava toda a sociedade com seu trabalho e com o pagamento de altos impostos. Pior era a condição de vida dos desempregados que aumentavam em larga escala nas cidades francesas.
A vida dos trabalhadores
e camponeses era de extrema miséria, portanto, desejavam melhorias na qualidade
de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor,
desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu
trabalho.
Revolução Francesa (14/07/1789)
A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.
O lema dos revolucionários era “Liberdade, Igualdade
e Fraternidade”, pois ele resumia muito bem os desejos do terceiro estado
francês.
Durante o processo
revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real
foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da
monarquia, entre eles o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta foram
guilhotinados em 1793. O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja
foram confiscados durante a revolução.
No mês de agosto de 1789, a Assembleia Constituinte
cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significativos
avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior
participação política para o povo.
A Revolução Francesa foi um importante marco na História Moderna da nossa civilização.
Significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo
ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A
vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. Por outro
lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio social.
As bases de uma sociedade burguesa e capitalista
foram estabelecidas durante a revolução. A Revolução Francesa também
influenciou, com seus ideais iluministas,
a independência de alguns países da América Espanhola e o movimento de Inconfidência Mineira no Brasil.
Atividades
em grupo:
1. O
que foi a Revolução Francesa? Quais as mudanças causadas na Europa devido
a este acontecimento?
2. Discuta
com o seu grupo os temas abordados na obra (exemplo: pobreza, injustiça social,
etc.).
Você identifica estes mesmos problemas no dia de hoje?
3. Quais
os valores trabalhados no livro?
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