quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
quinta-feira, 30 de julho de 2015
Mazzaropi
Fonte: https://youtu.be/YJvmriN86Ms
Amácio Mazzaropi (1912-1981)
Mazzaropi nasceu no bairro da Barra Funda, em São
Paulo. Aos 18 anos fugiu de casa para acompanhar o espetáculo ambulante do
faquir Ferris. Viajando pelo interior do país, teve a ideia de fazer o papel de
caipira. Em 1940, criou a sua Companhia de Teatro de Emergência, que atuava no
chamado Pavilhão Mazzaropi, um barracão de zinco que montava e desmontava.
Depois, criou a Trupe Mazzaropi, com repertório fixo.
Em 1948, foi contratado pela Rádio Tupi do Rio de Janeiro, onde trabalhou no
programa “Rancho Alegre”, dirigido por Cassiano Gabus Mendes.
Convidado
pela Vera Cruz, em 1951, fez seu primeiro filme: Sai da frente. Em
1958, com recursos próprios, comprou uma fazenda em Taubaté e montou a Pam
Filmes — Produções Amácio Mazzaropi. O primeiro filme que fez foi Chofer
de praça.
‘No ano seguinte, com Jeca Tatu,
encarnando o personagem criado por Monteiro Lobato, o típico caipira de calças
pula-brejo, paletó apertado, camisa xadrez e botinas, conquistou a maior
bilheteria do cinema nacional. O sucesso persistiu nas décadas de 1960 e 1970.
Ao todo, Mazzaropi fez 32 longas-metragens, contando
histórias que abordavam o racismo, a religião, a política e até a ecologia, com
simplicidade e bom humor, falando “a língua do povo”, para o povo que o
adorava. Mesmo sendo considerado superficial pela crítica e pela elite
intelectual, deixou uma marca indelével na cultura nacional. Seus filmes ainda
atraem o público no interior do país e são encontráveis em vídeo e DVD.
Disponível em: educação. uol.com.br/biografias/
1. Quando
e onde Mazzaropi nasceu?
2. Seu
principal personagem é um caipira. De onde ele tirou essa ideia?
3. Descreva
como era Jeca Tatu, um de seus personagens mais conhecidos.
4. Releia.
Em
1958, com recursos próprios, comprou uma fazenda em Taubaté - Qual o
sentido da expressão grifada?
5. Que
tipo de produções a empresa montada por Mazzaropi, a Pam Filmes, fazia? Quais
eram os assuntos abordados?
6. Depois
de conhecer a biografia de Mazzaropi, você acha que ele foi um artista
importante? Por quê?
7-
Você já assistiu algum filme de Mazzaropi? Qual?
Quem é Jeca-Tatu?
Fonte: https://youtu.be/EhyN1i1OBII
Jeca-Tatu
é um personagem de Monteiro Lobato, criado na obra "Urupês". Ele simboliza
a situação do caboclo brasileiro, o qual vive abandonado pelo poder público às
doenças, ao atraso e à miséria. Seu personagem representa uma alegoria do homem
sertanejo e de moradores da zona rural.
Reflita e compare algumas situações entre as pessoas do campo e da cidade:
- com relação ao convívio com a natureza (moradia, trabalho);
- a fartura e a meio de subsistência diante do que a natureza oferece;
- a música e as tradições (festas, comida, comemorações);
- o "jeito de falar" caipira e o preconceito sofrido;
- as chances e oportunidades de realização pessoal;
ZONA
RURAL
|
ZONA
URBANA
|
Reflexão e apoio ao trabalho referente ao material da coleção Agrinho:
domingo, 19 de julho de 2015
Interpretação O homem e a galinha, de Ruth Rocha
O homem e a galinha, de Ruth Rocha
Era uma vez um homem que tinha uma galinha. Era uma galinha como as outras.
Um dia a galinha botou um ovo de . O homem ficou contente. Chamou a mulher:
- Olha o ovo que a galinha botou.
A mulher ficou contente:
- Vamos ficar ricos!
E a mulher começou a tratar bem da galinha. Todos os dias a mulher dava mingau para a galinha. Dava pão-de-ló, dava sorvete. E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Então o marido disse:
- Pra que esse luxo a galinha? Nunca vi galinha comer pão-de-ló... Muito menos tomar sorvete!
- É, mas esta é diferente! Ela bota ovos de ouro!
O marido não quis conversa:
- Acaba com isso mulher. Galinha come é farelo.
Aí a mulher disse:
- E se ela não botar mais ovos de ouro?
- Bota - o marido respondeu.
A mulher todos os dias dava farelo à galinha. E a galinha botava um ovo de ouro. Então o marido disse:
- Farelo está muito caro, mulher, um dinheirão! A galinha pode muito bem comer milho.
- E se ela não botar mais ovos de ouro?
- Bota sim - o marido respondeu.
Aí a mulher começou a dar milho pra galinha. E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Então o marido disse:
- Pra que esse luxo de dar milho pra galinha? Ela que procure o de-comer no quintal!
- E se ela não botar mais ovos de ouro? - a mulher perguntou.
- Bota sim - o marido falou.
E a mulher soltou a galinha no quintal. Ela catava sozinha a comida dela. Todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Uma dia a galinha encontrou o portão aberto. Foi embora e não voltou mais.
Dizem, que ela agora está numa boa onde tratam dela a pão-de-ló.
1) O texto recebe o
de O homem e a galinha.
Por que a história recebe esse título?
a) Porque eles são os principais da história narrada.
b) Porque eles representam, respectivamente, o bem e o mal na história.
c) Porque são os narradores da história.
d) Porque ambos são personagens famosos de outras histórias.
e) Porque representam a oposição homem-animal.
2) Qual das afirmativas a seguir não é correta relação ao homem da fábula?
a) É um personagem preocupado com o corte de gastos.
b) Mostra ingratidão em relação à galinha.
c) Demonstra não ouvir as opiniões dos outros.
d) Identifica-se como autoritário em relação à mulher
e) Revela sua maldade nos maus-tratos em relação à galinha.
3) Qual das características a seguir pode ser atribuída à galinha?
a) avareza b) conformismo c) ingratidão d) revolta e) hipocrisia
4) Era uma vez um homem que tinha uma galinha. De que outro modo poderia ser dita a frase destacada?
a) Era uma vez uma galinha, que vivia com um homem.
b) Era uma vez um homem criador de galinhas.
c) Era uma vez um proprietário de uma galinha.
d) Era uma vez uma galinha que tinha uma .
e) Certa vez um homem criava uma galinha.
5) Era uma vez é uma expressão que indica tempo:
a) bem localizado b) determinado c) preciso d) indefinido e) bem antigo
6) A frase do texto diz ao leitor que a galinha era uma galinha como as outras. Qual o significado dessa frase?
a) A frase tenta enganar o leitor, dizendo algo que não é verdadeiro.
b) A frase mostra que era normal que as galinhas botassem ovos de ouro.
c) A frase indica que ela ainda não havia colocado ovos de ouro.
d) A frase mostra que essa história é de conteúdo fantástico.
e) A frase demonstra que o narrador nada conhecia de galinha.
7) O que faz a galinha ser diferente das demais?
a) Botar ovos todos os dias independentemente do que sofria.
b) Oferecer diariamente ovos a seu patrão avarento.
c) Pôr ovos de ouro antes da época própria.
d) Botar ovos de ouro a partir de um dia determinado.
e) Ser bondosa, apesar de sofrer injustiças.
8) O homem ficou contente. O conteúdo dessa frase indica um (a):
a) causa b) modo c) explicação d) consequência e) comparação
9) A presença de travessões no texto indica:
a) a admiração da mulher b) a surpresa do homem
c) a fala dos personagens d) a autoridade do homem
e) a fala do narrador da história
10) Que elementos demonstram que a galinha passou a receber um bom tratamento, após botar o ovo de ouro?
a) pão-de-ló / mingau / sorvete b) milho / farelo / sorvete
c) mingau / sorvete / milho d) sorvete / farelo / pão-de-ló
e) farelo / mingau / sorvete
11) Dizem, eu não sei... Quem é o responsável por essas palavras?
a) o homem b) a galinha c) o narrador d) a mulher e) o ovo
a) Porque eles são os principais da história narrada.
b) Porque eles representam, respectivamente, o bem e o mal na história.
c) Porque são os narradores da história.
d) Porque ambos são personagens famosos de outras histórias.
e) Porque representam a oposição homem-animal.
2) Qual das afirmativas a seguir não é correta relação ao homem da fábula?
a) É um personagem preocupado com o corte de gastos.
b) Mostra ingratidão em relação à galinha.
c) Demonstra não ouvir as opiniões dos outros.
d) Identifica-se como autoritário em relação à mulher
e) Revela sua maldade nos maus-tratos em relação à galinha.
3) Qual das características a seguir pode ser atribuída à galinha?
a) avareza b) conformismo c) ingratidão d) revolta e) hipocrisia
4) Era uma vez um homem que tinha uma galinha. De que outro modo poderia ser dita a frase destacada?
a) Era uma vez uma galinha, que vivia com um homem.
b) Era uma vez um homem criador de galinhas.
c) Era uma vez um proprietário de uma galinha.
d) Era uma vez uma galinha que tinha uma .
e) Certa vez um homem criava uma galinha.
5) Era uma vez é uma expressão que indica tempo:
a) bem localizado b) determinado c) preciso d) indefinido e) bem antigo
6) A frase do texto diz ao leitor que a galinha era uma galinha como as outras. Qual o significado dessa frase?
a) A frase tenta enganar o leitor, dizendo algo que não é verdadeiro.
b) A frase mostra que era normal que as galinhas botassem ovos de ouro.
c) A frase indica que ela ainda não havia colocado ovos de ouro.
d) A frase mostra que essa história é de conteúdo fantástico.
e) A frase demonstra que o narrador nada conhecia de galinha.
7) O que faz a galinha ser diferente das demais?
a) Botar ovos todos os dias independentemente do que sofria.
b) Oferecer diariamente ovos a seu patrão avarento.
c) Pôr ovos de ouro antes da época própria.
d) Botar ovos de ouro a partir de um dia determinado.
e) Ser bondosa, apesar de sofrer injustiças.
8) O homem ficou contente. O conteúdo dessa frase indica um (a):
a) causa b) modo c) explicação d) consequência e) comparação
9) A presença de travessões no texto indica:
a) a admiração da mulher b) a surpresa do homem
c) a fala dos personagens d) a autoridade do homem
e) a fala do narrador da história
10) Que elementos demonstram que a galinha passou a receber um bom tratamento, após botar o ovo de ouro?
a) pão-de-ló / mingau / sorvete b) milho / farelo / sorvete
c) mingau / sorvete / milho d) sorvete / farelo / pão-de-ló
e) farelo / mingau / sorvete
11) Dizem, eu não sei... Quem é o responsável por essas palavras?
a) o homem b) a galinha c) o narrador d) a mulher e) o ovo
segunda-feira, 30 de março de 2015
domingo, 22 de março de 2015
Historinha em quadrinhos do Piteco baseado no Mito da Caverna.mp4
Fonte: https://youtu.be/e8xyfbbmR8U
quinta-feira, 19 de março de 2015
Os Sete Sábios da Grécia
Fonte: https://youtu.be/4pgphwiQ8ps
Não despertemos os leitores
Os leitores são, por natureza,
dorminhocos. Gostam de ler dormindo.
Autor que os queira conservar não deve ministrar-lhes o mínimo susto. Apenas as eternas frases feitas.
Autor que os queira conservar não deve ministrar-lhes o mínimo susto. Apenas as eternas frases feitas.
"A vida é um fardo" - isto,
por exemplo, pode-se repetir sempre. E acrescentar impunemente: "disse
Bias". Bias não faz mal a ninguém, como aliás os outros seis sábios da
Grécia, pois todos os sete, como há vinte séculos já se queixava Plutarco, eram
uns verdadeiros chatos. Isto para ele, Plutarco. Mas, para o grego comum da
época, deviam ser a delícia e a tábua de salvação das conversas.
Pois não é mesmo tão bom falar e
pensar sem esforço? O lugar-comum é a base da sociedade, a sua política, a sua
filosofia, a segurança das instituições. Ninguém é levado a sério com ideias
originais.
Já não é a primeira vez, por exemplo,
que um figurão qualquer declara em entrevista:
"O Brasil não fugirá ao seu destino histórico!"
"O Brasil não fugirá ao seu destino histórico!"
O êxito da tirada, a julgar pelo
destaque que lhe dá a imprensa, é sempre infalível, embora o leitor
semidesperto possa desconfiar que isso não quer dizer coisa alguma, pois nada
foge mesmo ao seu destino histórico, seja um Império que desaba ou uma barata
esmagada.
(QUINTANA, Mário. Prosa & Verso.
6. ed. São Paulo: Globo, 1989, p. 87)
1. Defina, com suas palavras, um leitor dorminhoco.
O leitor dorminhoco é aquele que lê, mas
não faz uma reflexão da leitura para saber se o que ele leu está certo ou
errado, tem preguiça de raciocinar.O Texto "Não despertemos o
leitor", é um texto dissertativo, pois segundo
consulta ao livro de Othon Moacir Garcia Comunicação e Prosa Moderna 26 ed.
2. Como você se classificaria: um
leitor dorminhoco, um leitor semidesperto ou um leitor atento? Justifique.
O leitor dorminhoco lê, mas não
interpreta o que leu.
O leitor semidesperto lê desconfia que
tem algo errado, mas não se importa.
O leitor atento lê e pesquisa para ver
se o que leu é verdade.
3. Plutarco poderia se considerar um grego comum? Por quê?
Não. Porque Plutarco achava que os sete sábios eram
chatos.
4. Por que os sete sábios da Grécia deviam ser a tábua de salvação das conversas?
Eles tinham grande prestígio e
influência entre os seus contemporâneos, e eram dotados de tamanha sabedoria
que alguns de seus ensinamentos foram inscritos nas paredes do templo de Apolo,
em Delfos.
5. Uma das técnicas da dissertação
consiste na citação de um "argumento de autoridade", ou seja, o
testemunho ou a citação de uma pessoa de competência reconhecida sobre
determinado assunto. Como Mário Quintana ironiza essa técnica?
Que conhecimento não faz mal a
ninguém, e que o Brasil é historicamente feito por pessoas que são dispersas a
leitura e que nada significa para ele.
6. Caetano Veloso, na letra Sampa,
afirma o seguinte: "Á mente apavora o que ainda não é mesmo velho".
Que trecho do texto apresenta opinião semelhante?
"Autor que os queira conservar não
deve ministra-lhes o mínimo susto."
7. Qual a diferença de postura entre o
leitor dorminhoco, o leitor semidesperto e o leitor atento em relação à frase:
" O Brasil não fugirá ao seu destino histórico"?
O leitor dorminhoco lê, sem prestar
atenção e não interpreta o que leu.
O leitor semidesperto lê desconfia que
tem algo errado, mas não tem curiosidade de aprofundar o seu
conhecimento, se acomoda;
O leitor atento lê, pesquisa, relacionar
os fatos para ver se o que leu é verdade.
Os sete sábios da Grécia
Os sete sábios são: Tales de Mileto, Periandro de Corinto, Pítaco de Mitilene, Bias de Priene, Cleóbulo de Lindos, Sólon de Atenas e Quílon de Esparta.
· Tales de Mileto foi o primeiro filósofo de que se tem notícia, e considerava a água como origem de todas as coisas.
· Periandro de Corinto foi o segundo tirano de Corinto; filho do primeiro.
· Pítaco de Mitilene, foi um estadista e legislador da Grécia Antiga.
· Bias de Priene, foi filósofo do século VI a.c, e na opinião de muitos, foi um dos sábios mais destacados.
· Cleóbulo de Lindos escreveu muitos enigmas. A ele se atribui a máxima “A moderação é o melhor”. Ele governou como tirano de Lindos, na lha grega de Rodes, c.600 a.C., sob uma gestão exemplar.
· Sólon de Atenas foi um legislador, jurista e poeta grego antigo, como poeta compôs elegias morais-filosóficas. Elegia é uma poesia triste, melancólica ou complacente, especialmente composta como música para funeral, ou um lamento de morte.
· Quílon de Esparta foi a primeira pessoa que introduziu o costume de unir-se aos reis como seus conselheiros. Diógenes Laércio descreve-o como um escritor de poemas elegíacos, e atribui muitos ditados a ele como: “Não falar mal dos mortos”, “Honrar a idade velha”, “Não rir de uma pessoa em infortúnio”.
Adaptação: http://aartededucar.blogspot.com.br/2011/09/nao-despertemos-o-leitor.html
segunda-feira, 9 de março de 2015
domingo, 8 de março de 2015
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
Mensagem aos alunos
“Um ladrão rouba um tesouro, mas não
furta a inteligência. Uma crise destrói uma herança, mas não uma profissão. Não
importa se você não tem dinheiro, você é uma pessoa rica, pois possui o maior
de todos os capitais: a sua inteligência. Invista nela. Estude!” Augusto Cury
RELATÓRIO DO MAIS EDUCAÇÃO/2014
Direção: Cássio dos
Santos Ribas, Edilson José Lopes.
Equipe Pedagógica:
Maria de Fátima Pereira Vecchi.
Professoras: Geisa
Maria Martins Mota Zulianeli; Claudete Couto, Verônica Castro de Carvalho; Rita
de Cássia Maseti Montani: Aluizio Jamilo da Costa Pereira.
.
Neste ano de 2014, nós, professor/as do Projeto de Orientação de Estudos e Leitura – Mais Educação, do Colégio
Estadual “Arthur de Azevedo”-EFMPN, propusemos incentivar a leitura, de forma
lúdica e prazerosa, possibilitando assim a formação de leitores críticos e
competentes.
Já sabíamos de antemão que a tarefa não seria nada fácil.
Isso porque a mídia vem apresentando dados estatísticos que apontam que os
estudantes não gostam e/ou não têm o hábito de ler por iniciativa própria.
Porém, a leitura-prazer quando fomentada e planejada pelo professor, não só
aproxima as crianças e/ou adolescentes dos livros, mas também os encanta com
outros olhares. Isso é fato.
Pensando nisso, o projeto intitulado “O lúdico através da leitura-prazer visando
os clássicos universais”, destacou-se por ações significativas e cativantes
aos nossos alunos (as) para enfatizar a importância da leitura no contexto
escolar, familiar e social. Para isso, inicialmente, uma aula prática de
“receita de beijinhos” para contextualizarmos com a leitura e lhes demonstrar a
importância associada ao prazer da leitura e, aos poucos, fomos introduzindo
diversos outros gêneros e obras literárias.
Para despertar o gosto pela nossa literatura
destacamos alguns escritores consagrados, tais como: Toquinho, Vinícius de
Morais, Cecília Meireles, Manuel Bandeira, dentre outros. Nessa “práxis”
evidenciamos a roda de leitura; a interpretação superficial, interpretativa e
contextualizada, tanto na oralidade como na
escrita. Exploramos a estrutura temática verbal e não verbal e até a
produção textual
Também, enfatizarmos o cuidado de se falar em
público. Houve entusiasmo na contação de fábulas, contos de fadas e lendas, inclusive
culminando com a dramatização da obra adaptada “O Mágico de Oz”.
Entretanto, no transcorrer do ano, algumas
iniciativas relevantes e interdisciplinares foram necessárias para motivar e
mobilizar novos leitores. Primeiramente, propiciamos visitas à biblioteca do
colégio, onde os envolvidos questionaram pela necessidade de melhoria do acervo
e adequação das instalações. Diante disso, encaminhamos uma solicitação de
compra de obras de obras literárias à direção da escola.
Para um encontro multidisciplinar levamos os
alunos à Exposição da Expoingá onde visitaram estandes e parque de diversões.
Promovemos, ainda, um Piquenique Literário na Lagoa Prateada de nosso município
e uma Gincana Literária “Gincothur” no Teatro Banestado da cidade e com direto à
torta na cara. É importante dizer que os alunos eram constantemente visitados
em suas salas de aula para que participassem do nosso projeto.
No mês de outubro fomos convidados a visitar à 1ª
Festa Literária de Maringá-FLIM, no dia 21de outubro, no qual nossa
amiga/colega de faculdade, a Vera Margutti para o lançamento de Franguinha Riscadinha, além de coautoria
de outras obras. E, nesse mesmo dia, todos nós tivemos a chance de encontrar o
escritor Ziraldo, inicialmente no Bate-papo no Salão de Eventos no Parque do
Japão e, posteriormente, no período vespertino, um encontro inesperado após o
lançamento de livros quando tivemos a oportunidade de conversar e abraçá-lo.
Foi emocionante ficarmos frente a frente com o carismático e humilde escritor!
Vale ressaltar, que os leitores compraram livros, assistiram teatro na feira e,
ainda, fomos ao Shopping passeando pelas praças de alimentação e sala de jogos.
Outra situação contagiante foi à visita ao Museu
Histórico, o Planetário e assistiram ao filme em cartaz no Catuaí de Londrina.
O mais gratificante foi ver os alunos comprando livros e gibis do Naruto.
Por fim, os alunos da Mais Educação, de forma
interdisciplinar, puderam ensaiar e apresentar a peça teatral inspirada da obra
Flicts, de Ziraldo - adaptação em português e inglês. A mesma foi escrita em 2010 por
Rodrigo Ramos Anunciação
& Silvana Michele da Silva (atualmente concluintes do 3º ano do Ensino
Médio), tendo como direção da Profa.
Rosângela Aparecida Bombarda Barradas e coordenada por mim, Geisa Maria Martins
Mota e apoio da Profa. Geane Poteriko do curso de Mídias.
Diante de
tantas ações expostas, podemos concluir que atingimos o nosso objetivo enquanto
escola e envolvimento dos alunos. Foram muitos alunos envolvidos nesse
processo, os quais tiveram a oportunidade de demonstrar sua autonomia e
criticidade. É imprescindível destacarmos a superação, o desafio, o desatar de
nós e medos de todos participantes, os quais sempre tiveram amparados e
respaldo pelo apoio de seus pais ou responsáveis. Os alunos, não só
frequentaram o período contraturno, mas também tiveram a possibilidade e
permissão dos pais de viajar para outras localidades. Portanto, nossa proposta
superou nossas expectativas.
“As políticas públicas deveriam focar a escola como o ambiente
principal de formação de leitores, centrando os maiores investimentos na área
educacional. Ainda cabe dizer que, no Brasil, a política da leitura é
confundida com a política do livro, recebendo esta o maior quinhão de verbas
(aquisição, distribuição, etc.), deixando os mediadores de leitura de fora do
processo.”
(Prof. Ezequiel Theodoro da Silva – UNICAMP.
ANEXOS
Obs.: As fotos foram enviadas por e-mail à escola e escolhidas pela equipe escolar.
Projeto Mais Educação - Orientações de Estudos e Leitura
Conteúdos: Leitura,
escrita e oralidade.
- Gêneros textuais: Poema (poesia); música; fábulas; receitas; contos de fadas; HQ (história em quadrinhos; charges; parlendas; lendas; textos e vídeos midiáticos e blogs).
- Interpretação de
textos de diversos gêneros textuais;
- Leitura
de obras literárias;
- Roda
de leitura;
- Dramatização;
- Contação
de historias;
- Releitura
de textos verbais e não verbais;
- Declamação;
- Visitas
a exposições e estandes da expoingá;
- Visitas
a estandes literários e biblioteca;
- Filmes
(Bullying provocação sem limites)
- Vídeos;
- Gincana
literária;
- Visita
à Festa Literária em Maringá (FLIM) e lançamento de livros de Vera
Margutti;
- Encontro
com o escritor Ziraldo
- Visita
ao museu histórico;
- Peça
teatral;
- Produção
textual;
- Cinema;
- Apresentações
culturais;
- Interpretação
de texto;
Objetivos
Provocar e formar leitores críticos e reflexivos
através de diferentes estratégias de leituras para que possam ser capazes de
interagir, interferir e modificar a realidade em seu próprio mundo e na
sociedade em que eles estão inseridos.
Encaminhamentos metodológicos
Promover a interdisciplinaridade com as demais
disciplinas afins; provocar o leitor não apenas encantamentos, mas também a
descoberta de um mundo mágico; impulsionar condições e trilhar seus alunos para
o inusitado caminho do saber elaborado; despertar o senso crítico com a utilização
e confecção de recursos lúdicos e motivacionais; uso das TICs como ferramenta
do ensino; usar estratégias inovadoras para valorizar escritores (as) e/ou
poetas.
Resultados esperados
Aluno: espera-se que o estudante se
torne mais autônomo, crítico e reflexivo diante desse mundo globalizado e que a
leitura faça parte de sua rotina, não como obrigação e sim como uma
leitura-prazer.
Escola: Oportunizar um ambiente mais
prazeroso, onde o professor e aluno sejam agentes de transformação perante a
comunidade. Diminuir a evasão escolar, estimulando e motivando os alunos nos
aspectos cognitivos, afetivos e sociais. E assim. Melhorando os índices
educacionais da instituição.
Comunidade: espera-se que a comunidade em
geral possa valorizar os trabalhos realizados pelos alunos e professores
através de atividades diversificadas por meio do projeto de leitura, apoiando e
incentivando à presença e permanência do aluno no projeto.
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