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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Cartilha de ensino de português para refugiados no Brasil

ONU lança cartilha de ensino de português para refugiados no Brasil 

Ana Carolina MorenoDo G1, em São Paulo 

Acnur, agência da ONU para refugiados, lançou no Brasil uma cartilha de ensino de português (Foto: Divulgação/Acnur)

A Agência da ONU para Refugiados (Acnur) lançou uma cartilha de ensino de português especificamente para os refugiados no Brasil. Batizado de "Pode entrar: Português do Brasil para refugiadas e refugiados", o material didático foi lançado no fim de novembro e pode ser baixado gratuitamente pela internet

Fonte: http://g1.globo.com/educacao 

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Mazzaropi

Fonte: https://youtu.be/YJvmriN86Ms
Amácio  Mazzaropi  (1912-1981)
Mazzaropi nasceu no bairro da Barra Funda, em São Paulo. Aos 18 anos fugiu de casa para acompanhar o espetáculo ambulante do faquir Ferris. Viajando pelo interior do país, teve a ideia de fazer o papel de caipira. Em 1940, criou a sua Companhia de Teatro de Emergência, que atuava no chamado Pavilhão Mazzaropi, um barracão de zinco que montava e desmontava.
Depois, criou a Trupe Mazzaropi, com repertório fixo. Em 1948, foi contratado pela Rádio Tupi do Rio de Janeiro, onde trabalhou no programa “Rancho Alegre”, dirigido por Cassiano Gabus Mendes.
Convidado pela Vera Cruz, em 1951, fez seu primeiro filme: Sai da frente. Em 1958, com recursos próprios, comprou uma fazenda em Taubaté e montou a Pam Filmes — Produções Amácio Mazzaropi. O primeiro filme que fez foi Chofer de praça.
‘No ano seguinte, com Jeca Tatu, encarnando o personagem criado por Monteiro Lobato, o típico caipira de calças pula-brejo, paletó apertado, camisa xadrez e botinas, conquistou a maior bilheteria do cinema nacional. O sucesso persistiu nas décadas de 1960 e 1970.
Ao todo, Mazzaropi fez 32 longas-metragens, contando histórias que abordavam o racismo, a religião, a política e até a ecologia, com simplicidade e bom humor, falando “a língua do povo”, para o povo que o adorava. Mesmo sendo considerado superficial pela crítica e pela elite intelectual, deixou uma marca indelével na cultura nacional. Seus filmes ainda atraem o público no interior do país e são encontráveis em vídeo e DVD.
Disponível em: educação. uol.com.br/biografias/
1. Quando e onde Mazzaropi nasceu?
2. Seu principal personagem é um caipira. De onde ele tirou essa ideia?
3. Descreva como era Jeca Tatu, um de seus personagens mais conhecidos.
4. Releia.
Em 1958, com recursos próprios, comprou uma fazenda em Taubaté - Qual o sentido da expressão grifada?
5. Que tipo de produções a empresa montada por Mazzaropi, a Pam Filmes, fazia? Quais eram os assuntos abordados?
6. Depois de conhecer a biografia de Mazzaropi, você acha que ele foi um artista importante? Por quê?
7- Você já assistiu algum filme de Mazzaropi? Qual?

Quem é Jeca-Tatu?
Fonte: https://youtu.be/EhyN1i1OBII

Jeca-Tatu é um personagem de Monteiro Lobato, criado na obra "Urupês". Ele simboliza a situação do caboclo brasileiro, o qual vive abandonado pelo poder público às doenças, ao atraso e à miséria. Seu personagem representa uma alegoria do homem sertanejo e de moradores da zona rural.


Reflita e compare algumas situações entre as pessoas do campo e da cidade:
  • com relação ao convívio com a natureza (moradia, trabalho);
  • a fartura e a meio de subsistência diante do que a natureza oferece;
  • a música e as tradições (festas, comida, comemorações);
  • o "jeito de falar" caipira e o preconceito sofrido;
  • as chances e oportunidades de realização pessoal;

ZONA RURAL
ZONA URBANA

Reflexão e apoio ao trabalho referente ao material da coleção Agrinho:


domingo, 19 de julho de 2015

Interpretação O homem e a galinha, de Ruth Rocha

O homem e a galinha, de Ruth Rocha


Era uma vez um homem que tinha uma galinha. Era uma galinha como as outras. 
Um dia a galinha botou um ovo de . O homem ficou contente. Chamou a mulher: 

- Olha o ovo que a galinha botou. 
A mulher ficou contente: 
- Vamos ficar ricos! 
E a mulher começou a tratar bem da galinha. Todos os dias a mulher dava mingau para a galinha. Dava pão-de-ló, dava  sorvete. E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Então o marido disse: 
- Pra que esse luxo  a galinha? Nunca vi galinha comer pão-de-ló... Muito menos tomar sorvete! 

- É, mas esta é diferente! Ela bota ovos de ouro! 
O marido não quis conversa: 
- Acaba com isso mulher. Galinha come é farelo. 
Aí a mulher disse: 
- E se ela não botar mais ovos de ouro? 
- Bota  - o marido respondeu. 
A mulher todos os dias dava farelo à galinha. E a galinha botava um ovo de ouro. Então o marido disse:

- Farelo está muito caro, mulher, um dinheirão! A galinha pode muito bem comer milho. 
- E se ela não botar mais ovos de ouro? 
- Bota sim - o marido respondeu. 
Aí a mulher começou a dar milho pra galinha. E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Então o marido disse: 

- Pra que esse luxo de dar milho pra galinha? Ela que procure o de-comer no quintal! 
- E se ela não botar mais ovos de ouro? - a mulher perguntou. 
- Bota sim - o marido falou. 
E a mulher soltou a galinha no quintal. Ela catava sozinha a comida dela. Todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Uma dia a galinha encontrou o portão aberto. Foi embora e não voltou mais. 

Dizem, que ela agora está numa boa onde tratam dela a pão-de-ló. 


1) O texto recebe o   de O  homem e a galinha.  Por que a história recebe esse título? 
a) Porque eles são os   principais da história narrada.  
b) Porque eles representam, respectivamente, o bem e o mal na história. 
c) Porque são os narradores da história. 
d) Porque ambos são personagens famosos de outras histórias. 
e) Porque representam a oposição homem-animal.

2) Qual das afirmativas a seguir não é correta   relação ao homem da fábula? 

a) É um personagem preocupado com o corte de gastos. 
b) Mostra ingratidão em relação à galinha. 
c) Demonstra não ouvir as opiniões dos outros. 
d) Identifica-se como autoritário em relação à mulher 
e) Revela sua maldade nos maus-tratos em relação à galinha.

3) Qual das características a seguir pode ser atribuída à galinha? 

a) avareza  b) conformismo 
c) ingratidão  d) revolta  e) hipocrisia

4) Era uma vez um homem que tinha uma  galinha. De que outro modo poderia ser dita a frase destacada?

a) Era uma vez uma galinha, que vivia com um homem. 
b) Era uma vez um homem criador de galinhas. 
c) Era uma vez um proprietário de uma galinha. 
d) Era uma vez uma galinha que tinha uma 
e) Certa vez um homem criava uma galinha.

5) Era uma vez é uma expressão que indica tempo: 

a) bem localizado b) determinado c) preciso  d) indefinido  e) bem antigo

6) A   frase do texto diz ao leitor que a galinha era uma galinha como as outras. Qual o significado dessa frase? 

a) A frase tenta enganar o leitor, dizendo algo que não é verdadeiro. 
b) A frase mostra que era normal que as galinhas botassem ovos de ouro. 
c) A frase indica que ela ainda não havia colocado ovos de ouro. 
d) A frase mostra que essa história é de conteúdo fantástico. 
e) A frase demonstra que o narrador nada conhecia de galinha.

7) O que faz a galinha ser diferente das demais? 

a) Botar ovos todos os dias independentemente do que sofria. 
b) Oferecer diariamente ovos a seu patrão avarento. 
c) Pôr ovos de ouro antes da época própria. 
d) Botar ovos de ouro a partir de um dia determinado. 
e) Ser bondosa, apesar de sofrer injustiças.

8) O homem ficou contente. O conteúdo dessa frase indica um (a): 

a) causa   b) modo  c) explicação  d) consequência  e) comparação

9) A presença de travessões no texto indica: 

a) a admiração da mulher    b) a surpresa do homem 
c) a fala dos personagens   d) a autoridade do homem 
e) a fala do narrador da história

10) Que elementos demonstram que a galinha passou  a receber um bom tratamento, após botar o   ovo de ouro? 

a) pão-de-ló / mingau / sorvete  b) milho / farelo / sorvete 
c) mingau / sorvete / milho  d) sorvete / farelo / pão-de-ló 
e) farelo / mingau / sorvete
11) Dizem, eu não sei... Quem é o responsável por essas palavras? 
a) o homem  b) a galinha  c) o narrador  d) a mulher  e) o ovo

quinta-feira, 19 de março de 2015

Os Sete Sábios da Grécia



Fonte: https://youtu.be/4pgphwiQ8ps
Não despertemos os leitores
Os leitores são, por natureza, dorminhocos. Gostam de ler dormindo.
Autor que os queira conservar não deve ministrar-lhes o mínimo susto. Apenas as eternas frases feitas.
"A vida é um fardo" - isto, por exemplo, pode-se repetir sempre. E acrescentar impunemente: "disse Bias". Bias não faz mal a ninguém, como aliás os outros seis sábios da Grécia, pois todos os sete, como há vinte séculos já se queixava Plutarco, eram uns verdadeiros chatos. Isto para ele, Plutarco. Mas, para o grego comum da época, deviam ser a delícia e a tábua de salvação das conversas.
Pois não é mesmo tão bom falar e pensar sem esforço? O lugar-comum é a base da sociedade, a sua política, a sua filosofia, a segurança das instituições. Ninguém é levado a sério com ideias originais.
Já não é a primeira vez, por exemplo, que um figurão qualquer declara em entrevista:
"O Brasil não fugirá ao seu destino histórico!"
O êxito da tirada, a julgar pelo destaque que lhe dá a imprensa, é sempre infalível, embora o leitor semidesperto possa desconfiar que isso não quer dizer coisa alguma, pois nada foge mesmo ao seu destino histórico, seja um Império que desaba ou uma barata esmagada.

(QUINTANA, Mário. Prosa & Verso. 6. ed. São Paulo: Globo, 1989, p. 87)

1. Defina, com suas palavras, um leitor dorminhoco.
O leitor dorminhoco é aquele que lê, mas não faz uma reflexão da leitura para saber se o que ele leu está certo ou errado, tem preguiça de raciocinar.O Texto "Não despertemos o leitor", é um texto dissertativo, pois segundo consulta ao livro de Othon Moacir Garcia Comunicação e Prosa Moderna 26 ed.

2. Como você se classificaria: um leitor dorminhoco, um leitor semidesperto ou um leitor atento? Justifique.
O leitor dorminhoco lê, mas não interpreta o que leu.
O leitor semidesperto lê desconfia  que tem algo errado, mas não se importa.
O leitor atento lê e pesquisa para ver se o que leu é verdade.

3. Plutarco poderia se considerar um grego comum? Por quê? 
Não. Porque Plutarco achava que os sete sábios eram chatos.

4. Por que os sete sábios da Grécia deviam ser a tábua de salvação das conversas?

Eles tinham grande prestígio e influência entre os seus contemporâneos, e eram dotados de tamanha sabedoria que alguns de seus ensinamentos foram inscritos nas paredes do templo de Apolo, em Delfos.

5. Uma das técnicas da dissertação consiste na citação de um "argumento de autoridade", ou seja, o testemunho ou a citação de uma pessoa de competência reconhecida sobre determinado assunto. Como Mário Quintana ironiza essa técnica?
 Que conhecimento não faz mal a ninguém, e que o Brasil é historicamente feito por pessoas que são dispersas a leitura e que nada significa para ele.

6. Caetano Veloso, na letra Sampa, afirma o seguinte: "Á mente apavora o que ainda não é mesmo velho". Que trecho do texto apresenta opinião semelhante?
"Autor que os queira conservar não deve ministra-lhes o mínimo susto."

7. Qual a diferença de postura entre o leitor dorminhoco, o leitor semidesperto e o leitor atento em relação à frase: " O Brasil não fugirá ao seu destino histórico"?
O leitor dorminhoco lê, sem prestar atenção e não interpreta o que leu.
O leitor semidesperto lê desconfia  que tem algo errado, mas não tem curiosidade de aprofundar o seu conhecimento, se acomoda;
O leitor atento lê, pesquisa, relacionar os fatos para ver se o que leu é verdade.

Os sete sábios da Grécia
Os sete sábios são: Tales de Mileto, Periandro de Corinto, Pítaco de Mitilene, Bias de Priene, Cleóbulo de Lindos, Sólon de Atenas e Quílon de Esparta.
·  Tales de Mileto foi o primeiro filósofo de que se tem notícia, e considerava a água como origem de todas as coisas.
·   Periandro de Corinto foi o segundo tirano de Corinto; filho do primeiro.
·   Pítaco de Mitilene, foi um estadista e legislador da Grécia Antiga.
·   Bias de Priene, foi filósofo do século VI a.c, e na opinião de muitos, foi um dos sábios mais destacados.
·   Cleóbulo de Lindos escreveu muitos enigmas. A ele se atribui a máxima “A moderação é o melhor”. Ele governou como tirano de Lindos, na lha grega de Rodes, c.600 a.C., sob uma gestão exemplar.
· Sólon de Atenas foi um legislador, jurista e poeta grego antigo, como poeta compôs elegias morais-filosóficas. Elegia é uma poesia triste, melancólica ou complacente, especialmente composta como música para funeral, ou um lamento de morte.
· Quílon de Esparta foi a primeira pessoa que introduziu o costume de unir-se aos reis como seus conselheiros. Diógenes Laércio descreve-o como um escritor de poemas elegíacos, e atribui muitos ditados a ele como: “Não falar mal dos mortos”, “Honrar a idade velha”, “Não rir de uma pessoa em infortúnio”. 
Adaptação: http://aartededucar.blogspot.com.br/2011/09/nao-despertemos-o-leitor.html

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Mensagem aos alunos


“Um ladrão rouba um tesouro, mas não furta a inteligência. Uma crise destrói uma herança, mas não uma profissão. Não importa se você não tem dinheiro, você é uma pessoa rica, pois possui o maior de todos os capitais: a sua inteligência. Invista nela. Estude!” Augusto Cury

RELATÓRIO DO MAIS EDUCAÇÃO/2014

Direção: Cássio dos Santos Ribas, Edilson José Lopes.
Equipe Pedagógica: Maria de Fátima Pereira Vecchi.

Professoras: Geisa Maria Martins Mota Zulianeli; Claudete Couto, Verônica Castro de Carvalho; Rita de Cássia Maseti Montani: Aluizio Jamilo da Costa Pereira.
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Neste ano de 2014, nós, professor/as do Projeto de Orientação de Estudos e Leitura – Mais Educação, do Colégio Estadual “Arthur de Azevedo”-EFMPN, propusemos incentivar a leitura, de forma lúdica e prazerosa, possibilitando assim a formação de leitores críticos e competentes.
Já sabíamos de antemão que a tarefa não seria nada fácil. Isso porque a mídia vem apresentando dados estatísticos que apontam que os estudantes não gostam e/ou não têm o hábito de ler por iniciativa própria. Porém, a leitura-prazer quando fomentada e planejada pelo professor, não só aproxima as crianças e/ou adolescentes dos livros, mas também os encanta com outros olhares. Isso é fato.
Pensando nisso, o projeto intitulado “O lúdico através da leitura-prazer visando os clássicos universais”, destacou-se por ações significativas e cativantes aos nossos alunos (as) para enfatizar a importância da leitura no contexto escolar, familiar e social. Para isso, inicialmente, uma aula prática de “receita de beijinhos” para contextualizarmos com a leitura e lhes demonstrar a importância associada ao prazer da leitura e, aos poucos, fomos introduzindo diversos outros gêneros e obras literárias.
Para despertar o gosto pela nossa literatura destacamos alguns escritores consagrados, tais como: Toquinho, Vinícius de Morais, Cecília Meireles, Manuel Bandeira, dentre outros. Nessa “práxis” evidenciamos a roda de leitura; a interpretação superficial, interpretativa e contextualizada, tanto na oralidade como na  escrita. Exploramos a estrutura temática verbal e não verbal e até a produção textual
Também, enfatizarmos o cuidado de se falar em público. Houve entusiasmo na contação de fábulas, contos de fadas e lendas, inclusive culminando com a dramatização da obra adaptada “O Mágico de Oz”.
Entretanto, no transcorrer do ano, algumas iniciativas relevantes e interdisciplinares foram necessárias para motivar e mobilizar novos leitores. Primeiramente, propiciamos visitas à biblioteca do colégio, onde os envolvidos questionaram pela necessidade de melhoria do acervo e adequação das instalações. Diante disso, encaminhamos uma solicitação de compra de obras de obras literárias à direção da escola.
Para um encontro multidisciplinar levamos os alunos à Exposição da Expoingá onde visitaram estandes e parque de diversões. Promovemos, ainda, um Piquenique Literário na Lagoa Prateada de nosso município e uma Gincana Literária “Gincothur” no Teatro Banestado da cidade e com direto à torta na cara. É importante dizer que os alunos eram constantemente visitados em suas salas de aula para que participassem do nosso projeto.
No mês de outubro fomos convidados a visitar à 1ª Festa Literária de Maringá-FLIM, no dia 21de outubro, no qual nossa amiga/colega de faculdade, a Vera Margutti para o lançamento de Franguinha Riscadinha, além de coautoria de outras obras. E, nesse mesmo dia, todos nós tivemos a chance de encontrar o escritor Ziraldo, inicialmente no Bate-papo no Salão de Eventos no Parque do Japão e, posteriormente, no período vespertino, um encontro inesperado após o lançamento de livros quando tivemos a oportunidade de conversar e abraçá-lo. Foi emocionante ficarmos frente a frente com o carismático e humilde escritor! Vale ressaltar, que os leitores compraram livros, assistiram teatro na feira e, ainda, fomos ao Shopping passeando pelas praças de alimentação e sala de jogos.
Outra situação contagiante foi à visita ao Museu Histórico, o Planetário e assistiram ao filme em cartaz no Catuaí de Londrina. O mais gratificante foi ver os alunos comprando livros e gibis do Naruto.
Por fim, os alunos da Mais Educação, de forma interdisciplinar, puderam ensaiar e apresentar a peça teatral inspirada da obra Flicts, de Ziraldo - adaptação em português e inglês. A mesma foi escrita em 2010 por Rodrigo Ramos Anunciação & Silvana Michele da Silva (atualmente concluintes do 3º ano do Ensino Médio), tendo como direção da Profa. Rosângela Aparecida Bombarda Barradas e coordenada por mim, Geisa Maria Martins Mota e apoio da Profa. Geane Poteriko do curso de Mídias.
Diante de tantas ações expostas, podemos concluir que atingimos o nosso objetivo enquanto escola e envolvimento dos alunos. Foram muitos alunos envolvidos nesse processo, os quais tiveram a oportunidade de demonstrar sua autonomia e criticidade. É imprescindível destacarmos a superação, o desafio, o desatar de nós e medos de todos participantes, os quais sempre tiveram amparados e respaldo pelo apoio de seus pais ou responsáveis. Os alunos, não só frequentaram o período contraturno, mas também tiveram a possibilidade e permissão dos pais de viajar para outras localidades. Portanto, nossa proposta superou nossas expectativas.


“As políticas públicas deveriam focar a escola como o ambiente principal de formação de leitores, centrando os maiores investimentos na área educacional. Ainda cabe dizer que, no Brasil, a política da leitura é confundida com a política do livro, recebendo esta o maior quinhão de verbas (aquisição, distribuição, etc.), deixando os mediadores de leitura de fora do processo.”

(Prof. Ezequiel Theodoro da Silva – UNICAMP.

ANEXOS
Obs.: As fotos foram enviadas por e-mail à escola e escolhidas pela equipe escolar.

Projeto Mais Educação - Orientações de Estudos e Leitura

Conteúdos: Leitura, escrita e oralidade.
  • Gêneros textuais: Poema (poesia); música; fábulas; receitas; contos de fadas; HQ (história em quadrinhos; charges; parlendas; lendas; textos e vídeos midiáticos e blogs).
  • Interpretação de textos de diversos gêneros textuais;
  • Leitura de obras literárias;
  • Roda de leitura;
  • Dramatização;
  • Contação de historias;
  • Releitura de textos verbais e não verbais;
  • Declamação;
  • Visitas a exposições e estandes da expoingá;
  • Visitas a estandes literários e biblioteca;
  • Filmes (Bullying provocação sem limites)
  • Vídeos;
  • Gincana literária;
  • Visita à Festa Literária em Maringá (FLIM) e lançamento de livros de Vera Margutti;
  • Encontro com o escritor Ziraldo
  • Visita ao museu histórico;
  • Peça teatral;
  • Produção textual;
  • Cinema;
  • Apresentações culturais;
  • Interpretação de texto;
Objetivos

Provocar e formar leitores críticos e reflexivos através de diferentes estratégias de leituras para que possam ser capazes de interagir, interferir e modificar a realidade em seu próprio mundo e na sociedade em que eles estão inseridos.

Encaminhamentos metodológicos

Promover a interdisciplinaridade com as demais disciplinas afins; provocar o leitor não apenas encantamentos, mas também a descoberta de um mundo mágico; impulsionar condições e trilhar seus alunos para o inusitado caminho do saber elaborado; despertar o senso crítico com a utilização e confecção de recursos lúdicos e motivacionais; uso das TICs como ferramenta do ensino; usar estratégias inovadoras para valorizar escritores (as) e/ou poetas.

Resultados esperados

Aluno: espera-se que o estudante se torne mais autônomo, crítico e reflexivo diante desse mundo globalizado e que a leitura faça parte de sua rotina, não como obrigação e sim como uma leitura-prazer.

Escola: Oportunizar um ambiente mais prazeroso, onde o professor e aluno sejam agentes de transformação perante a comunidade. Diminuir a evasão escolar, estimulando e motivando os alunos nos aspectos cognitivos, afetivos e sociais. E assim. Melhorando os índices educacionais da instituição.

Comunidade: espera-se que a comunidade em geral possa valorizar os trabalhos realizados pelos alunos e professores através de atividades diversificadas por meio do projeto de leitura, apoiando e incentivando à presença e permanência do aluno no projeto.